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A obra é enviada dentro de uma pasta rígida produzida à mão especificamente para ela. Para molduras, consulte-nos.
Dimensões: 23,5 x 42 cm
Tiragem: 20
Frágil. Cuidado. Bruto. Peso. Conteúdo. Produto. Pisar. Esses são fragmentos das narrativas de Benjamina, que evocam marcas do nosso tempo em sua desesperada dureza. De caixas de papelão usadas – lixo para a maioria das pessoas, mas trabalho e sobrevivência para outras – Nelson Cruz resgata imagens e palavras e com elas faz poesia, transformando pesos brutos em alguma delicadeza, fragilidade em possibilidades e produtos em convites. No suporte do papelão e com informações que descrevem e orientam o transporte, empilhamento e guarda de produtos os mais diversos, o artista faz seu luto por paisagens que já não existem em muitas de nossas cidades e vão se tornando imperceptivelmente ausentes dos nossos corações. Os tocos retorcidos que restaram das árvores cortadas de uma avenida em Belo Horizonte são reinventados em pinturas que se sobrepõem a instruções sobre sabão, água sanitária, pó de café e embutidos, despertando dor e revolta pela vida interditada, sombras perdidas, ar que não será respirado e beleza que não será vista. Benjamina poderia ser lido como desesperança, mas o simples fato de ter sido criado e nos chegar como livro configura resistência, diferente dos momentos em que ocupamos as ruas e entoamos nossas exigências por vidas e tempos mais justos para todas as pessoas, tão urgentes em nosso país. A beleza e a força incômodas das imagens e palavras que o autor arranca do comezinho e recria em poemas são uma recusa às coisas como elas são e afirmação de um intransigente compromisso com construções – artísticas, políticas, sociais – de como poderiam ser.
Fabíola Farias
Editora/Selo: Miguilim
A série documental “Sem Palavras”, que estreiou no Canal Arte 1 em março de 2025, reúne 13 dos mais proeminentes artistas do livro ilustrado brasileiro. Em ocasião desta estreia, realizamos um evento na galeria, quando passamos a expor e comercializar obras de todos estes ilustradores.
Nelson Cruz, autodidata em desenho, tendo estudado pintura por dois anos, em Belo Horizonte, onde nasceu no ano de 1957. Desde os anos 70 é pintor e ilustrador. Começou seu trabalho no mercado editorial em 1988. Em 1999, recebeu o Prêmio Octogonal oferecido pelo Centre International d’Études en Littérature de Jeunesse, em Paris, com o livro de imagens Leonardo. Leonardo ganhou também o Prêmio de melhor livro de imagens pela FNLIJ, Seção brasileira do IBBY. Em 2001, o livro Chica e João recebeu o Prêmio Jabuti pelo texto e, da FNLIJ, o Prêmio de Melhor Livro para Criança e de melhor ilustração. O mesmo livro recebeu também o Octogonal em 2001. Em 2002, foi indicado pela FNLIJ ao Prêmio Hans Christian Andersen de ilustração e em 2004 para a Lista de Honra, ambos promovidos pela IBBY, International Board on Books for Young People, da Suíça.
São aquelas realizadas com técnicas e materiais que utilizam os critérios mais rigorosos da atualidade para alcançar uma impressão com longevidade museológica.
Os papéis são 100% algodão. As tintas, que são de pigmentos minerais, não são solúveis em água, portanto não desbotam. E a fidelidade da cor, por usar RGB, é muito maior do que a impressão comum.
Uma obra impressa em fine art, portanto, merece ser assinada e numerada, e pode durar a vida toda.